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Respira ou vive?

Novembro é um mês cheio de acontecimentos e datas importantes como qualquer outro e muito poderia aqui expressar, falar de Abóboras, Bruxas, Santidade, Pão de Deus, S. Martinho, Castanhas, Black Friday, Defuntos ou da Morte.


Mas, prefiro falar de Vida e da vida que nos permitimos viver!


Uma vida cada vez mais stressada, cheia de compromissos, ansiedades, de correria e de difícil conciliação entre o profissional e o familiar, com a vida social e até connosco próprios.


Muitas vezes não temos a vida que queremos, mas somos em grande parte responsáveis pela vida que nos permitimos ter.


Em grande parte, está na nossa mão decidir a mudança para que, realmente, a palavra viver, em si faça sentido.


Vida não é transformar oxigénio em dióxido de carbono.


Consultando o Wikipedia, Vida (do termo latino vita) é um conceito muito amplo. Mas, pode considerar-se num conceito lato, num processo em curso do qual os seres vivos fazem parte, ou no conceito estrito, o espaço de tempo entre a concepção e a morte de um organismo.


A condição de uma entidade que nasceu e ainda não morreu é aquilo que faz com que um ser esteja vivo.


Será?


Sera que viver é apenas estar vivo?


Metafisicamente a vida é um processo contínuo de relacionamentos.


Não quero chegar ao extremo da série “walking dead”, em que somos uns zombies canibais.

Mas, neste tempo de celebração da Morte ou da Vida (depende da perspectiva que não quero especular), há que reconhecer que cada vez existem mais à nossa volta verdadeiros mortos-vivos (que estão a um passo de zombies) que não têm tempo para nada, nem sequer para si próprios (canibalizando a sua própria vida que inclui a família e os amigos) e que vivem no limbo do Burnout - Síndrome de Burnout - que não é mais do que a falta de estratégias adaptativas para lidar com o stress laboral crónico e que as deixam num estado de exaustão e até sentimento de ineficácia, frustrante e continuo até ao limite de não aguentarem mais!


Serás um deles?


Interrogo-me se é para aí que caminhamos (Walking) ou se nos permitimos cair nessa armadilha de morte (Dead), para a qual o tempo não tem qualquer complacência, sob pena de não vivermos verdadeiramente se não agirmos já e enquanto é tempo!


Porque nós não conseguimos gerir o tempo, controlar a velocidade de rotação da Terra, mas, conseguimos gerirmo-nos a nós próprios.


É pois, hoje a reflexão que deixo a todos os que léem este texto.


Está a respirar ou a viver?


Pense no que está na sua mão para deixar de ser um vegetal, ou seja, um organismo que faz fotossintese (transforma Gás e Água em Alimento) e, por isso, está vivo e transforme-se ou obrigue-se a voltar a ser, um ser que vive realmente, metafisicamente falando, com tempo para se relacionar e sentir uma vida bem vivida!


Quanto a mim, a solução de muitos que pertencem ao grupo dos “walking deads” está em pequenas alterações que aumentam a sua produtividade, libertando tempo para realmente VIVEREM. Ou de outro modo, deixarem de perder tempo ou gerirem melhor o seu tempo.


Sob pena de não viverem e um dia, porque o tempo corre sem parar, olhar para trás e verificar que perdeu coisas essenciais que já não pode recuperar e aí (geralmente no fim) é quando a maioria de nós se interroga se realmente viveu!


”Vivemos num mundo onde muitas coisas estão a ocupar grande parte do nosso tempo, dando-nos pequenos resultados e pouquíssimas delas são excepcionalmente valiosas.”


Faça desse dia de tomada de consciência hoje mesmo e não deixe para amanhã ou para o fim. Porque a vida foi feita para ser vivida!


Não desperdice esta oportunidade e experiência que nos foi permitida e acredite que está em grande parte na nossa mão: a Vida ser bem vivida!


Espero ter contribuído para uma reflexão e ponto de viragem na sua vida e que a consiga tornar numa Vida com V Grande.


Viva la Vida!


Um abraço

Clarisse Macedo



VIVA LA VIDA - COLD PLAY


For some reason I can't explain

I know Saint Peter won't call my name

Never an honest word

But that was when I ruled the world


 
 
 

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